Inclusão feminina no mercado digital é tema do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC)
Na próxima segunda-feira, 04 de julho, o programa “Meninas Digitais”, da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), irá realizar gratuitamente a “Oficina Meninas Digitais” para crianças de 8 a 12 anos, durante a programação do 36º Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC) — maior evento da área da computação no Brasil — que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de julho, no Centro de Eventos da PUCRS. A oficina terá atividades lúdicas sobre temas de tecnologia e computação, com utilização de ferramentas da área.
A atividade acontece nas salas 401 e 410 daFACIN/PUCRS, das 09h às 12h, durante o Women in Information Technology do congresso. Entre os temas, “Que mulher é esta? – Um dia de trabalho de uma mulher da Computação”, e “Elas por Elas, meninas protagonistas!”, em parceira com a empresa ThoughtWorks. Para a inscrição, basta preencher o formulário no site http://goo.gl/forms/CboPlYoRIyisl5xy2 e levar o termo de autorização (https://goo.gl/UISOmp) assinado pelo responsável legal no dia da atividade.
Entretanto, o sexo feminino ainda é minoria no mercado da Tecnologia da Informação (TI): a área da tecnologia é dominada por homens, e isso vem desde as salas de aula. Segundo dados do último Censo da Educação Superior (2013) obtidos pela PrograMaria — Portal que reúne mulheres para debater a equidade de gênero na TI —, a cada 100 estudantes matriculados em cursos de computação no Brasil, apenas 15 são do sexo feminino.
As previsões de crescimento do setor são promissoras, e a atividade é lucrativa. O salário na área varia entre R$ 2,2 mil e R$10 mil. Porém, as mulheres ainda enfrentam a desigualdade de salários entre os sexos. De acordo com o Code.org — organização, sem fins lucrativos cujo objetivo é divulgar e ensinar programação a pessoas de todas as idades —, os empregos na área de computação irão mais do que dobrar até 2020, para 1,4 milhão de vagas. Porém, não há mão de obra qualificada suficiente para cumprir essa demanda e a estimativa é que apenas 400 mil vagas sejam preenchidas. E um dos principais motivos é o baixo número de mulheres na área.